Um olhar para a criança no Brasil

18/01/2012 15:33

 

Por Rubens Teixeira

No Brasil, a criança tem sido vítima do descaso da sociedade pela falta de amor divino nos corações de cidadãos que, aproveitam a miséria e o caos em que vive parcela das crianças, para corrompê-las moralmente e destruí-las espiritualmente.

Para o tráfico de drogas as crianças são inocentes úteis usadas como transportadoras e soldados do tráfico. Para os rufiãos (cafetãos e cafetinas) crianças servem de produto de venda para a satisfação de fantasias animalescas de pessoas que demonstram às escondidas a sua crueldade e instinto criminoso.

Vigendo desde 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente ainda não alcançou todos os resultados esperados de forma efetiva. A sociedade não dá a devida importância aos pequenos que são reféns da corrupção social; crianças que vivem na rua sem amparo de suas famílias, à mercê das suas próprias sortes, sofrendo todo o tipo de violência, sem qualquer proteção.

As agressões que muitos meninos e meninas vêm sofrendo em território nacional com certeza incomodam o nosso Criador. Certa vez Jesus citou os pequeninos afirmando que deles era o reino dos céus (Lc 18.16). A simplicidade de uma criança foi colocada por Jesus Cristo como condição de acesso ao reino celestial (Mt 18.3). Entretanto, criminosos, não combatidos eficientemente, têm destruído a vida de milhares de crianças que não encontram quem os defenda. A simplicidade delas, enaltecida pelo Senhor Jesus, têm sido usadas por pessoas entregues ao mal para destruí-las.

A solução dessa questão está nas mãos daqueles que estão dispostos a fazer a sua parte e crer em um Deus que pode ajudar o Brasil a reverter essa situação. Isso só é possível se os brasileiros forem compromissados com as crianças como o próprio Deus o é. As crianças merecem proteção como cidadãos em formação. Elas são o futuro do Brasil. Essa questão é de responsabilidade da sociedade: todos somos responsáveis e precisamos fazer a nossa parte para mudar esse quadro desfavorável a tantos menores.