As Motivações Para o Serviço Cristão

02/09/2012 14:42

1 Coríntios 12.7-12

"O certo é que há muitos membros, mas um só corpo." 1 Cor. 12: 20.

O Corpo de Cristo é formado de pessoas habilitadas pelo Espírito para as mais diferentes funções, 1 Co. 12: 7-12. Cada crente recebe um dom proveitoso. Além de o Espírito distribuir dons, cada cristão possui características pessoais que influenciam seu comportamento.

Para haver crescimento integral da Igreja, tema central desta revista, é necessário que compreendamos melhor nossas diferenças, entendamos o porquê de nossas reações e descubramos qual é nosso papel no Corpo. Quando a liderança descobre essa verdade, o aproveitamento dos valores que existem na comunidade é muito maior.

O ESTILO PARTICIPAÇÃO: INVESTE NO PRÓXIMO
Para algumas pessoas, o fundamental no reino de Deus é trabalhar para o progresso dos talentos dos outros. Barnabé, por exemplo, investiu no crescimento de João Marcos, At 15: 37-39. Mais tarde, os resultados apareceram, 2 Tm. 4:11. Também dedicou-se à integração de Saulo na Igreja, quando este ainda era temido pelos discípulos, At. 9: 26-28.

a) As motivações. Tais pessoas são movidas pelo desejo de cooperar. Conseguem descobrir o que cada um possui de melhor para trabalhar na igreja, At 11: 25-26.

b) Sua disposição para o trabalho. Esses crentes estão sempre disponíveis para o serviço cristão. São idealistas e dedicam-se com afinco ao Reino. Sempre adotam uma atitude de lealdade mesmo que seja em prejuízo próprio. São prestativos, confiáveis e sensíveis aos problemas dos outros.

c) Sua integração no crescimento da igreja. Serão ótimos cooperadores nos trabalhos que levem em conta os valores individuais e que fortaleçam o potencial do grupo. Acreditam que os pontos positivos de cada um são fontes indispensáveis para resolução e alívio dos problemas existentes.

O ESTILO MANUTENÇÃO: O REFLEXIVO
Esse tipo de comportamento valoriza a razão, o planejamento, Lc 14: 28. Enfatiza que se deve pensar antes de agir. Aitofel e Husai, conselheiros reais no Antigo Testamento, são exemplos de pessoas reflexivas e planejadoras, 2 Sm 16: 15 a 17: 14. Essa atitude muitas vezes entra em choque com aqueles que são impulsivos e agem com base na emoção.

a) O que move essas pessoas. Agem com cautela, porque preocupam-se com a segurança e continuidade do trabalho. Suas conquistas estão alicerçadas naquilo que já obtiveram no passado. Na igreja, evitam o desperdício de ação e buscam a melhor forma de agir.

b) Características dos mantenedores. São persistentes e organizados naquilo que fazem. Mostram-se reservados com relação aos dados confidenciais que guardam. São pessoas sensatas. Além de minuciosas, desenvolvem análises ricas dos assuntos que são submetidos à sua apreciação e têm facilidade analítica. São metódicas.

c) Sua integração no crescimento da igreja. E preciso deixá-las perceber que dispõem do tempo que julgam adequado para garantir a melhor qualidade possível daquilo que fazem. Agem sempre racionalmente e esperam atitudes de coerência e de respeito de seu líder.

 

 

 

O ESTILO AÇÃO: QUER VER RESULTADOS
Para esses cristãos, a Igreja deve oferecer a oportunidade de agir efetivamente no mais curto prazo de tempo possível e fazer com que os resultados finais sejam conhecidos. O apóstolo Pedro era um homem de ação. Sua intrepidez levou-o a andar sobre as águas, Mt 14: 28. Reagiu quando Jesus foi preso e feriu a orelha do soldado, Jo 18: 10. Assumiu a liderança dos apóstolos, após a ascensão de Jesus, At 1: 15; 2: 14.

a) O que os faz movimentar-se. Gostam do inesperado a fim de colocar em prática todo seu potencial e eficiência pessoal de que são capazes. São motivados a ter sempre atitudes rápidas para que os resultados sejam imediatos.

b) Como identificá-los. Não é difícil perceber que são inquietos e estão à procura de um desafio. Têm confiança em si mesmos, possuem um espírito inovador e conseguem convencer os demais com facilidade, Jo 21: 3. São firmes em suas convicções, defendendo-as com vigor.

c) Como conseguir resultados. Tais pessoas devem ser colocadas em situações de desafio e que exijam eficiência pessoal na resolução de problemas. Preferem áreas onde a produtividade possa ser avaliada de maneira objetiva, ou seja, onde os resultados apareçam de forma inequívoca.

O ESTILO CONCILIAÇÃO: UNE FORÇAS
Um grande exemplo de conciliação está em Atos 15: 13. Após intenso debate, Tiago propõe uma alternativa conciliadora para resolver o problema relacionado ao ingresso dos gentios na Igreja. Outro exemplo é Gamaliel, At 5: 34-39.

Os crentes conciliadores sentem que é muito importante conhecer a fundo as pessoas, compreender seus valores, atitudes, crenças e reações. Sua preocupação principal é estar em sintonia com todos para fazer com que haja entendimento entre as pessoas.

a) Como identificá-los. Essas pessoas são flexíveis e procuram compreender seu interlocutor. São otimistas. Têm habilidades diplomáticas e conseguem relacionar-se bem com todos. Sendo excelentes negociadores, de forma vibrante e alegre mostram aos demais a importância daquilo que fazem e conseguem com que os demais os sigam de maneira entusiástica, sem se sentirem pressionados.

b) Como levá-las à melhor produtividade. Na igreja, podem ser colocadas próximas ao líder, em função de as-sessoria. São bons para desempenhar cargos de sub-chefia que demandem o uso de habilidades sociais e de atendimento público. Fazendo uso de sua flexibilidade, conseguirão produzir um ambiente onde os problemas, se não resolvidos, ao menos sejam contemporizados, e as pessoas possam se sentir felizes.

CONCLUSÃO
Tudo o que fazemos no corpo de Cristo deve ter como finalidade promovermos a glória de Deus


|  Autor: Pr Josias Moura  |  Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |